A tarefa de avaliar envolve muitas questões, desde a cobrança de índices de aprovação, por parte das mantenedoras, até a dificuldade e o despreparo dos professores em desempenhar tal função.
O professor é o grande mediador, facilitador do processo de aprendizagem, através da interação com seus alunos e comunidade escolar, possibilita o desenvolvimento da autonomia e a criação de vínculos, por isso, deve ter em mente a importância de um processo avaliativo justo, levando em consideração a reflexão do processo de aprendizagem por parte de todos os envolvidos.
Realizo a avaliação dos meus alunos levando em conta todos os momentos vivenciados por eles na sala de aula. Proponho atividades diversificadas como: pesquisas, trabalhos em grupo, saídas de campo, produções de texto, considero também a participação e interesse pelos assuntos discutidos.
Costumo observar o desempenho dos alunos e registrar todos os avanços e dificuldades enfrentadas, procuro respeitar o ritmo de cada um e tento rever as estratégias adotadas. A partir daí realizo as intervenções necessárias para que cada um possa sanar suas dificuldades e avançar no processo de aprendizagem.
As anotações realizadas servem de suporte para criar o parecer descritivo de cada aluno, onde são contempladas todas as aprendizagens realizadas pelos alunos nesse período, bem como as habilidades e competências desenvolvidas.
Além de realizar as avaliações dos alunos, também podemos avaliar o processo de ensino aprendizagem em que todos estão envolvidos, refletindo sobre a proposta pedagógica adotada e revendo a possibilidade de adotar outros caminhos, se necessário.
Através da avaliação, procuro aperfeiçoar minha prática, reformulando o meu planejamento, revendo minhas estratégias, pois afinal de contas quem ensina também aprende, portanto temos que estar abertos para as mudanças.
REFERÊNCIAS:
FERREIRA, Lucinete. O contexto da prática avaliativa no cotidiano escolar. In: Retratos da avaliação: conflitos, desvirtuamentos e caminhos para a superação. Porto Alegre. Mediação, 2002, p.39-61
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