domingo, 7 de dezembro de 2008

GESTÃO DEMOCRÁTICA NA ESCOLA

Somos fruto de uma cultura extremamente autoritária do passado, estamos vivendo num processo de democracia e precisamos aprender a participar, para isso é fundamental que se forme uma cultura democrática no interior da escola, onde todos possam exercer o poder de decisão, seja na escolha dos seus representantes por meio do voto ou até mesmo definir as prioridades da escola onde os filhos estudam.
A Gestão Democrática faz parte de um processo de democratização da sociedade, não é um processo isolado, pois deve haver uma conjunção entre a escola e a sociedade. Depende da instituição de mecanismos formais e principalmente de ações concretas da comunidade escolar e sociedade como um todo, em todos os momentos.
A Gestão Democrática requer autonomia e participação efetiva, onde os pais não devem apenas se fazer presentes acatando as decisões da diretora, mas discutir, opinar, tomar conhecimento do que está sendo administrado.
A Gestão Democrática é um processo e tem princípios, pode ser bastante conflituosa e trabalhosa, mas deve ter transparência, respeito à diversidade e estar ligada a qualidade, pois deve ser boa para todos.
Um dos principais desafios da Gestão Democrática é a divisão do poder com todos os membros da comunidade escolar, garantindo que todos tenham direitos e possam exercer o poder de decidir, através do diálogo, do enfrentamento de opiniões, deliberando e planejando, acompanhando e solucionando problemas, avaliando as ações em prol do desenvolvimento da escola como um todo.
Não haverá uma escola de qualidade sem participação, a gestão democrática é um caminho que possibilitará a geração de uma nova escola no Brasil, para que isso ocorra precisamos instituir mecanismos de democracia representativa nas escolas, como a criação de Grêmios Estudantis, Conselhos Escolares, eleições diretas para diretores, descentralização de recursos, planejamento participativo, enfim estruturas democráticas que permitam o diálogo e a negociação entre os sujeitos.
“Estar no mundo sem fazer história, sem por ela ser feito, sem fazer cultura, sem tratar da própria presença no mundo, sem sonhar, sem cantar, sem musicar, sem pintar, sem cuidar da terra, das águas, sem usar as mãos, sem esculpir, sem filosofar, sem pontos de vista sobre o mundo, sem fazer ciência, ou teologia, sem assombro em face do mistério, sem aprender sem ensinar, sem ideais de formação, sem politizar não é possível”... (Freire, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra. 1997)

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

PROJETO DE APRENDIZAGEM



Trabalhar com projeto de aprendizagem é um caminho muito produtivo para a construção de conhecimentos. Realizar essa atividade à distância foi um desafio, pois além de ir em busca das informações sobre o tema escolhido ainda tínhamos que encontrar maneiras de compartilharmos com os demais membros do grupo nossas indagações e procurar sanar nossas dúvidas contribuindo para chegarmos as conclusões e expor nossas idéias ao grande grupo.

Ir em busca de informações atuais através de pesquisas, realizar entrevistas,leituras, publicando passo a passo nossas construções, utilizar o ambiente virtual para nos comunicarmos tem sido bastante gratificante e tem contribuído para realizarmos aprendizagens significativas, exemplificando como é interessante para o aluno , não importando a sua faixa etária, estar participando ativamente do seu processo de construção do conhecimento.

Embora seja um trabalho desafiador, que nos traz muito prazer em realizá-lo, a grande dificuldade ainda é organizar o tempo para dar conta do projeto e tantas outras tarefas que precisamos desempenhar e poder aproveitar ao máximo esta oportunidade.

APRENDIZAGEM NA FASE ADULTA

De acordo com a Epistemologia Genética de Jean Piaget:
O processo de aprendizagem se dá a partir da interelação do sujeito com o objeto do conhecimento, ou seja, o pensamento lógico se constrói na ação e interação do indivíduo com o ambiente físico e social.
O desenvolvimento intelectual ocorre desde o nascimento e as aquisições de um período servem de base para os outros.
Para Piaget “o indivíduo possui uma estrutura biológica que o possibilita desenvolver seu conhecimento a partir da interação deste com o objeto a conhecer” (Terra, Márcia Regina-IEL/2004), no entanto, apenas isto não é suficiente para o desenvolvimento cognitivo, uma vez que é um processo individual, que precisa do exercício interno do raciocínio.
Para haver aprendizagem há que se levar em conta além das relações de interdependência entre sujeito e objeto outros fatores complementares como: a maturação do organismo, as experiências com o objeto do conhecimento, a vivência social e a equilibração do organismo ao meio.
Pelo que vimos sobre a teoria Piagetiana os indivíduos em qualquer faixa etária não aprenderão pela reprodução de idéias prontas. Só haverá o desenvolvimento cognitivo quando o indivíduo tiver sido desafiado a pensar, buscando resolver um conflito, transformando a realidade do meio em que vive.
Na educação de jovens e adultos o grande facilitador do processo de aprendizagem é a motivação, vontade de aprender, que geralmente o adulto traz muito forte consigo. Além disso, o relacionamento com outros indivíduos, as trocas de experiências e as vivências enriquecem as aulas de tal modo que professor e alunos formem uma parceria onde os laços de amizade e cumplicidade torne tanto o aprender como o ensinar momentos prazerosos.
Enquanto aluna gostaria de registrar que é pelo desafio de realizar as atividades que nos são impostas e a reflexão sobre a prática em sala de aula que encontro motivação para dar continuidade aos meus estudos, pois sei que preciso ampliar meus conhecimentos enquanto acadêmica para transformar a minha prática.
Tive uma experiência no início da carreira do magistério com uma turma de alfabetização de adultos e o que me chamava à atenção na época era o fato de que apesar dos alunos serem adultos tinha uma dificuldade acentuada na grafia. Como adultos apresentavam habilidades motoras desenvolvidas, no entanto escreviam garatujas assim como as crianças da primeira série e apresentavam uma rigidez ao pegar o lápis na mão para tentarem escrever. Lendo o que Piaget relata nos estágios de desenvolvimento cognitivo, pude compreender que apesar de serem adultos com experiências motoras consideráveis, possivelmente não tivessem desenvolvidos algumas bases de características cognitivas próprias para o estágio em que se encontrassem.
Outra barreira que enfrentavam era a vergonha de admitir que não soubesse ler nos espaços de convivência social do qual faziam parte, o que influenciava na autonomia e até mesmo na auto-estima deles.
O professor precisa conhecer como ocorre a aprendizagem dos seus alunos, para poder através de um trabalho motivador oportunizar o desenvolvimento do conhecimento.




REFERÊNCIAS:
MATURANA, Humberto. Emoções e linguagem na educação e na política. Belo Horizonte. Editora UFMG, 2001.
PIAGET, Jean. Problemas de psicologia genética. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
TERRA, Márcia Regina. O desenvolvimento humano na teoria de Piaget, mterra@estadao.com.br

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

REFLETINDO SOBRE A FASE ADULTA

Para definir a fase adulta podemos nos basear em vários aspectos: físicos, biológicos, sociais, psicológicos, políticos e legais.
O indivíduo é considerado adulto em nossa sociedade quando completa 18 anos, se tornando responsável civil e criminalmente pelos seus atos. A partir daí se espera que possa de alguma maneira estar encaminhado para a sua independência financeira, o que de certo modo reforça a sua condição de ser dono do próprio nariz, arcando com suas despesas, responsabilidades e escolhas.
É difícil determinar quando começa ou termina uma fase da vida humana, pois em alguns momentos da vida o indivíduo estando na fase adulta poderá passear por outras fases até mesmo na infância.
Para nós e nossos pais a transição da juventude para a fase adulta estava condicionada a saída da escola, ingresso no mercado de trabalho, casamento, nascimento dos filhos, compra da casa própria, etc. Atualmente ainda seguimos este modelo tradicional, no entanto a seqüência dos fatos não se dá desta forma linear, pois às vezes antes de ingressar no mercado de trabalho ou concluir seus estudos o jovem já assumiu a paternidade ou maternidade.
Assim como nas demais fases da nossa vida, enquanto adultos somos desafiados constantemente a encarar as modificações impostas pelas experiências vivenciadas, nossas escolhas, sucessos e frustrações, acenando com momentos da vida que oportunizarão novas aprendizagens.
Segundo Pierre Furter, o ser humano vive em constante estado de aprendizagem, está sempre em busca do aprimoramento.
O adulto através de suas vivências é motivado a realizar novas descobertas ampliando cada vez mais os seus conhecimentos.

GESTÃO DEMOCRÁTICA NA EDUCAÇÃO




CONCEPÇÕES E VIVÊNCIAS

Dentro de uma perspectiva democrática a organização escolar deverá estar norteada pela participação social na formulação de políticas educacionais, no planejamento e tomada de decisões, na adoção de recursos e investimentos, na execução das tarefas, na avaliação.
Esses processos devem levar em conta a mobilização a todos os membros envolvidos nessa área, tanto no que diz respeito aos sistemas como nas unidades de ensino.
De acordo com o texto de Isabel Letícia Pedroso de Medeiros e Maria Beatriz Luce (1994 apud Bordenave, p8): “Democracia é um estado de participação”. A democracia participativa, para ele, é aquela em que os indivíduos ao sentirem-se fazendo parte da sociedade, têm parte nos direcionamentos e decisões, por isso tomam parte das transformações destes grupos.
Na gestão democrática da educação devem estar elencados vários elementos implicados entre si: democratização do acesso, permanência e continuidade nos estudos, democratização dos saberes, participação na formulação dos planos e tomada de decisões, relações de autonomia e sua inserção em projetos mais abrangentes da sociedade, dos quais a educação é parte constitutiva e constituinte.
Há elementos e instâncias que garantem a gestão democrática. Um elemento importante foi a Constituição Brasileira de 1998, que consagra a gestão democrática do ensino público como princípio básico dando amplitude ao direito à educação nas constituições estaduais e nas leis orgânicas dos municípios.
Além da nova ordem constitucional se fez necessário a construção de uma estrutura institucional para garantir a realização dos objetivos e princípios da educação nacional. Surge então, com este reordenamento legal, o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, de 1990), que garante o acesso à educação e a permanência na escola, bem como a efetiva participação dos alunos e seus responsáveis na definição de propostas educacionais. Há que se ressaltar também a nova LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 1996) e o novo PNE – Plano Nacional de Educação (Lei nº 10.172, de 2001).
Outra nova lei importante foi a de nº 9.424 de 1996, que instituiu o FUNDEF, que trata da redistribuição de recursos entre municípios e seus respectivos estados de acordo com o número de alunos matriculados nas escolas.
No âmbito institucional foram significativos os avanços: na atuação de conselhos deliberativos (CEE, CME), eleição de dirigentes, construção dos PPP (Projetos políticos Pedagógicos), regimento escolar, planejamento participativo e avaliação institucional.
Na rede de ensino na qual pertenço há doze anos, percebo que estamos percorrendo um longo caminho rumo a gestão democrática. Fazendo um “feedback” do início da carreira, lembro que não tínhamos acesso a planificação das ações e objetivos do ensino, a escolha dos diretores era determinada pela indicação política do governante (cargo de confiança), havia pouca participação da comunidade, os pais só eram chamados a participar em datas comemorativas (dia dos pais, dia das mães) e na entrega da avaliação dos alunos.
Com o passar do tempo houve uma amplitude da ação da família e comunidade em geral no espaço escolar, temos as associações de pais e mestres (APEMEM) que deliberam as ações e utilização dos recursos financeiros da escola.
Houve também a implantação dos Projetos Políticos Pedagógicos (PPP) onde os professores, equipe diretiva e comunidade escolar, como um todo, participam da planificação das ações norteadoras do ensino, na reformulação da filosofia e normas da escola e resoluções de problemas.
Atualmente a escolha dos diretores é feita de maneira eletiva indireta, onde os professores com graduação e que atuam por mais de três anos na rede municipal, podem concorrer à vaga de diretor mediante a apresentação de um plano de gestão, junto a Secretaria de Educação. A partir daí se aprovado pelo Secretário de Educação, os candidatos aptos compõe uma lista tríplice que é enviada as escolas para a eleição por parte dos professores e funcionários concursados.
Após as leituras sobre gestão democrática percebo uma imensa necessidade para que as ações saiam do plano idealista e passem a prática efetiva de uma gestão que priorize a transformação da sociedade para que possamos desempenhar verdadeiramente o nosso papel de educadores. É exercendo nossa cidadania, com liberdade de ação e valorização profissional, que estaremos contribuindo para a efetivação de uma verdadeira democracia como um princípio ético-político que necessita ser cultivado em todas as relações.
REFERÊNCIAS:
MEDEIROS, Isabel L. Pedroso de; LUCE, Maria Beatriz. Gestão democrática na e da educação: concepções e vivências. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 2006. 173 p.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008


Além de buscar informações para estar sempre atualizado o professor precisa conhecer novos lugares, procurando se abastecer de cultura e ampliar seus horizontes.
Na ida a Bienal do Livro, em São Paulo, pude visitar tantos lugares maravilhosos como : o Museu da Língua Portuguesa, o Memorial da América Latina, o Museu Afro Brasil .
A Bienal foi um verdadeiro espetáculo de cultura e incentivo à leitura com mais de 450 expositores distribuídos no Parque do Anhembí, sessões de autógrafos com escritores como Maurício de Souza e as atividades recreativas, realizadas nos estandes para o público infantil.
O passeio foi maravilhoso!!! Espero poder participar de eventos como estes mais vezes.

domingo, 17 de agosto de 2008

ORGANIZAÇÃO DO TEMPO

Mais um semestre inicia e precisamos rever nossas metas e organizar nosso tempo da melhor maneira possível para podermos realizar novas aprendizagens.
Neste semestre minha predisposição é procurar viver com uma maior qualidade de vida, pois estamos aqui neste plano para sermos felizes, fazendo as coisas que nos dão satisfação, inclusive profissionalmente.
Penso em organizar melhor meu tempo para fazer as atividades sem pressa, procurando ler e refletir para arejar as idéias e adquirir novos conhecimentos.

LINK DA TABELA DO TEMPO:
http://anaparkerpead.pbwiki.com/Seminário+Integrador-V

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Qual é a questão?


Relendo o texto \"Qual é a questão?\" discordo da afirmação das autoras ao relatarem que na sala de aula ainda é o professor que escolhe os assuntos, que decide o que ensinar. Penso que via de regra já está havendo avanços nestes aspectos. Pode ser que ainda não estejamos num nível ideal de conscientização, pois somos fruto de um ensino engessado, que não nos preparou para os questionamentos acadêmicos. No entanto, estamos caminhando para uma pedagogia que prioriza a liberdade do pensamento e a construção de um conhecimento mais autônomo, até por isso vejo que o papel do professor tende a se tornar cada vez mais importante. No trabalho que desenvolvo com meus alunos sempre procuro abordar assuntos do interesse deles e costumo questioná-los sobre o que sabemos e o que queremos descobrir a respeito do que estamos enfocando. Ás vezes as respostas não nos satisfazem, pois nossas espectativas estão além do que os alunos querem, entretanto como vimos no nosso encontro presencial há sempre algo sendo sinalizado para nortearmos nossas ações, precisamos é ter flexibilidade para identificar os caminhos apontados e muitas vezes isso não é fácil, pois somos cobradas por um sistema que muitas vezes vai na contramão do que almejamos.

domingo, 29 de junho de 2008

Reflexão



Para realizar o Plano Individual de Estudos, destaquei como objetivo o uso do “ movie maker” para fazer filmagens com meus alunos captando imagens das atividades que realizamos, no entanto ainda não foi possível colocá-lo em prática, fica a intenção futura para utilizar tais ferramentas . Também coloquei como meta a criação de um livro virtual, onde os alunos da minha turma de 3º ano relatariam suas aprendizagens durante o ano, através do manuseio do computador nas aulas de informática, se apropriando destes mecanismos para exporem suas experiências. Estamos em pleno processo de construção do livro, já que não temos acesso à internet, para criarmos um blog ou pbwiki, resolvemos utilizar o Word e o front page para os nossos registros e assim vamos descobrindo as possibilidades que poderemos explorar e no futuro estaremos prontos para explorarmos melhor este recurso. Com isso aprendi que num plano tudo nem sempre ocorre exatamente como gostaríamos e que muitas vezes precisamos rever e até quem sabe, reformular os objetivos ou ampliar os prazos de execução, enfim devemos ter flexibilidade para poder torna-lo viável. Penso que conseguirei por em prática o que planejei, porém não no prazo esperado, por vários motivos, que passam desde a adaptação dos alunos a nova proposta de trabalho até a própria falta de recursos materiais da escola, a falta de internet, por exemplo.

Aprendizagens significativas

O que considero importante neste semestre foi ter a clareza de que estou no caminho certo na busca pelo aprimoramento de minha prática pedagógica, sendo assim destacar apenas uma aprendizagem fica difícil, uma vez que todas as interdisciplinas proporcionaram atividades práticas que incentivaram e contribuíram para nos deixarem seguras durante todo o percurso.
Através da integração das Interdisciplinas, resignifiquei conceitos e aprendizagens, sobretudo no que diz respeito à aprendizagem dos alunos. Trabalhando as noções de Tempo e Espaço, que foi amplamente abordado em Estudos Sociais, trabalhado também na matemática, com a unidade Espaço e Forma e em ciências, dentro da Unidade Ciclos da Natureza, exigiram que pensássemos em atividades e intervenções que realmente servissem para os alunos avançarem em suas aprendizagens.
Destaco também como aprendizagens significativas, todos os conceitos que envolveram a Interdisciplina de Matemática, pois através das experiências vivenciadas pude exorcizar aquela impressão da infância de achar as aulas de matemática maçantes. Através de atividades práticas e lúdicas, como por exemplo, a construção de gráficos ou maquetes, levando em consideração os conhecimentos prévios dos alunos, pudemos aprimorar os conceitos matemáticos e ampliar nosso conhecimento como um todo.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

PLANOS DE ESTUDOS

Para melhorar a nossa praxis estamos sempre em busca de novas metodologias e ferramentas para enriquecer nossas aulas e também nossos conhecimentos. Pois, “O fundamental na conquista de um objetivo é a coragem e a determinação”.

Com relação ao uso das tic’s na sala de aula:

O que?

Como?

Quando?

Com quem?

Como verificar?

Como socializar?

Aprender a fazer clipes e filmagens.

Filmando meus alunos nas suas atividades do dia-dia.

Maio e junho/2008

Com uma colega que sabe utilizar o “movie maker”.

Criar um clipe com filmagens dos arredores da escola.

Apresentar o trabalho na Feira multicultural da escola, colocar link na página pessoal.

Na minha sala de aula pretendo realizar um projeto de ensino com a turma:

O que?

Como?

Quando?

Com quem?

Como verificar?

Como socializar?

Projeto: O caminho de casa até a escola.

Fotografar, criar textos, observar os serviços públicos, comércio, meios de transporte, comunicação, animais, vegetação, etc.

Maio/2008

Meus alunos do 3ºano B

Registrar no livro virtual da turma todas as aprendizagens.

Publicar na minha página pessoal os trabalhos e gravar em cd para cada um dos alunos.

domingo, 20 de abril de 2008

Ciências na vida


A disciplina de ciências é muito importante dentro do currículo, pois aborda questões relacionadas a vida dos seres e suas interelações. Precisamos compreender que fazemos parte do ambiente e portanto somos responsáveis pela preservação das espécies e do equilíbrio ambiental.
Através do estudo das ciências passamos a nos dar conta da importância do estudo investigativo, levantando hipóteses, concluindo e buscando novas informações a respeito do ambiente natural e sua preservação.
Como trabalho na periferia, um assunto que gosto de abordar nas aulas de ciências é com relação ao lixo produzido pela comunidade e sua destinação, proponho saídas para observarmos como a comunidade lida com estas questões e a partir daí construímos um cronograma de ações para conscientização da população. Também pesquisamos sobre a reciclagem de materiais, já que algumas famílias tem por atividade econômica a catação de lixo, para se manterem.

sábado, 5 de abril de 2008

Por que trabalhar com Estudos Sociais?


O objetivo de trabalhar com Estudos Sociais é fazer com que o aluno possa construir noções de tempo e espaço, refletindo sobre as relações sociais no contexto em que está inserido.

Os alunos tomam conhecimento das relações que ocorrem nos grupos dos quais fazem parte: família, escola, bairro, cidade, estado, país; e os acontecimentos que constituíram a história destes.

Também é importante que o aluno compreenda as mudanças sociais em tempos e espaços diferentes, identificando-as por meio da pesquisa em objetos que representem à memória individual ou coletiva.

Fazemos história, os acontecimentos do passado e do presente marcam o nosso tempo. As histórias de vida de cada um de nós se interligam e formam a identidade dos grupos dos quais fazemos parte.

O professor deve estabelecer uma relação de parceria com seus alunos, propondo atividades que possibilitem ao aluno intervir em sua realidade com uma visão mais crítica, buscando a formação do aluno para o exercício da cidadania.

O professor deve planejar levando em conta as vivências do aluno, suas bagagens socioculturais, propondo atividades em que possam explicitar os seus conhecimentos, lançando desafios que provoquem outras aprendizagens.

Para tanto o planejamento deverá ser flexível, visando ações práticas do cotidiano, abordando temáticas da realidade dos alunos, possibilitando a interação de outros saberes.

As temáticas que tratam de assuntos do cotidiano dos alunos, oportunizam um melhor envolvimento destes nos projetos de estudos, possibilitando um conhecimento mais abrangente e a interdisciplinaridade.

Com esta abordagem os conteúdos deixam de ser o centro das atenções, passam a ser instrumentos para que os alunos construam seus próprios conceitos.

Os conceitos deixam de ser fórmulas prontas, pura decoreba, passam a ser construções dos alunos, processos que exigem o pensamento a fim de contemplarem aprendizagens e competências construídas processualmente, a partir de saberes e vivências do cotidiano.

A metodologia adotada prevê ações concretas como: pesquisas em documentos, fotografias, peças de vestuário, mobiliário, louças, entrevistas com pessoas da comunidade, elaboração de linhas do tempo, construção de maquetes, confecção de jornais, visitas a museus, saídas de campo, exibição de filmes, etc.

A matemática da vida

O conhecimento matemático tem um papel importantíssimo no desenvolvimento da capacidade de resolver problemas, tomar decisões, criticar e avaliar soluções.
Para desenvolver essas capacidades é essencial que o professor valorize os conhecimentos e experiências prévias de seus alunos, proporcinando atividades que favoreçam a ampliação desses conhecimentos, além de estimular a autonomia do aluno.

A ação pedagógica constitui-se de um sistema de interações entre os indivíduos envolvidos no processo de aprendizagem, por isso deverá levar em conta as atitudes, os valores, sentimentos na hora de planejar tais ações.
De acordo com Jean Piaget, a criança constrói seus conhecimentos internalizando o que vivencia no meio em que está inserido, portanto cabe ao professor investigar o nível de capacidade operatória em que seu aluno se encontra para propor tarefas que possam desenvolvê-las.
A utilização de materiais concretos no ensino da matemática deve propiciar situações de experiências físicas, onde o aluno possa agir sobre os objetos manipulando-os, vivenciando seriação e classificação,como também experiências lógico-matemáticas, quando extrai conhecimentos experimentando ações sobre estes objetos, formulando suas hipóteses e a partir daí abstraindo, interiorizando os seus conhecimentos.
Através dos jogos lúdicos e trabalhos em grupo podemos desenvolver temas de extrema relevância para a vida dos alunos, como por exemplo a ética.
O professor ensinando o aluno a respeitar regras, agir com sinceridade, debater sobre as suas dúvidas e buscando a solução dos problemas, estará preparando-o para desempenhar atitudes que a sociedade exige do cidadão no seu dia-dia.


terça-feira, 1 de abril de 2008

REFLEXÕES DE 2007


O ano de 2007 foi bastante atribulado, pois passei por problemas de saúde que nunca imaginei que pudessem acontecer comigo.
Enfreitei um tratamento contra a depressão e por isso tive que me afastar das minhas atividades profissionais.
Com muita força de vontade, determinação e a ajuda da família não desisti do curso,
me dediquei aos estudos como o único elo de ligação a minha caminhada profissional.
Parar de trabalhar foi muito complicado, pois tinha projetos em andamento, estava engajada com um trabalho que me trazia muita satisfação na escola em que atuei, coordenava um grupo de dança, trabalhava com as colegas da biblioteca com o grupo de teatro, estava implementando o grêmio estudantil da escola, enfim seria um ano de muitas aprendizagens, já que o curso propõe muita reflexão em torno das nossas ações na sala de aula.
O meu afastamento do convívio dos alunos também foi delicado, pois sempre tive um ótimo relacionamento com todos e alguns vinha acompanhando desde o primeiro ano e justamente em 2007 estavam concluindo sua trajetória na escola, já que atendemos até o quinto ano.
Gostaria de relatar que por ser um curso à distância, apesar do meu afastamento não inviabilizou minha participação nas atividades, uma vez que realizei todas as tarefas propostas. Há que se
ressaltar também o apoio recebido dos tutores tanto do pólo, como os do EAD e também a compreenssão dos professores.
Apesar de tantas rupturas, consegui aprender a lidar com minhas limitações e ver motivação nos meus estudos para dar continuidade a minha vida, tive mais clareza da importância da minha profissão, passei a dar mais valor aos momentos bons e as pessoas que fazem parte da nossa
trajetória.
Enfim chegou o momento de refletir sobre todos os acontecimentos do semestre, a apresentação do portfólio de aprendizagem, a emoção tomou conta de mim, pois consegui concluir todas as atividades propostas com êxito. Não foi fácil, porém tive um saldo positivo o que pra mim foi extremamente compensador.
Espero poder continuar construindo meu conhecimento com determinação e muito estudo para poder vencer os desafios que ainda estão por vir.