quinta-feira, 7 de maio de 2009

Coloquei este link das construções que a turma fez em Power Point, no Laboratório de Informática.

https://www.ead.ufrgs.br/rooda/webfolio/abrirArquivo.php/Usuarios/16673/Disciplinas/9296/passeio%20com%20os%20alunos_anaparker.ppt

sábado, 2 de maio de 2009

Fora da escola também se aprende!!



A partir do trabalho que realizei com meus alunos do 3º ano, construindo a árvore genealógica de cada um, constatamos que muitos possuíam índios e negros na família, resolvemos nos aprofundar sobre a presença indígena e do africano, hoje, em nossa vida.
Os alunos recordaram da apresentação dos índios Kaingangs, no ano passado, em nossa escola, sendo assim comecei a pesquisar sobre a origem desta tribo e também dos hábitos e costumes indígenas que influenciam a nossa vida.
Juntamente com minhas colegas dos 4º anos planejamos uma visita à aldeia Kaingang, na Feitoria em São Leopoldo.
Foi um momento ímpar, os alunos puderam conhecer a realidade desta aldeia e conversar com pessoas desta comunidade indígena, trocando experiências, brincando com as crianças da aldeia.
Observamos as índias a prepararem o "pão de cinza", um pão feito com farinha, água e sal sovados e assados nas brasas e cinzas do fogo de chão. Os alunos ficaram encantados também com a criatividade dos índios ao confeccionarem os cestos de palha e cipó, bem como os colares e pulseiras de sementes e contas coloridas.
Na sala de aula, construímos textos coletivos sobre a experiência que tivemos, fizemos cartazes com as informações que coletamos, confeccionamos dobraduras dos índios, pintamos e decoramos com penas coloridas. Com as fotos que tiramos durante o passeio, estamos montando slides no “Power point” para compartilharmos com as famílias num momento a ser planejado.
Elaboramos também um mosaico com nossas descobertas e aprendizagens, expondo-o num mural para compartilharmos com os demais alunos de nossa escola.
O passeio foi enriquecedor para os alunos, pois puderam ver e constatar como os índios vivem, observando as influências que sofrem em sua cultura, como também as que exercem em nossa vida. A aprendizagem ocorreu de maneira prazerosa, fora dos limites da escola, num lugar simples e cheio de história de vidas que se confundem com as nossas próprias.
Outro aspecto que merece relevância foi a semelhança física de alguns alunos com os índios que ao se locomoverem pela aldeia por vezes se confundiam com os mesmos. Realmente nossas diferenças é que nos enriquecem.