quarta-feira, 16 de junho de 2010

Ainda falando em avaliação!!

Realizo a avaliação dos meus alunos levando em consideração todos os momentos vivenciados por eles na sala de aula. Proponho atividades diversificadas como: pesquisas, trabalhos em grupo, saídas de campo, produções de texto, considero também a participação e interesse pelos assuntos discutidos.


Costumo observar o desempenho dos alunos e registrar todos os avanços e dificuldades enfrentadas, procuro respeitar o ritmo de cada um e tento rever as estratégias adotadas. A partir daí realizo as intervenções necessárias para que cada um possa sanar suas dificuldades e avançar no processo de aprendizagem.

As anotações realizadas servem de suporte para criar o parecer descritivo de cada aluno, onde são contempladas todas as aprendizagens realizadas pelos alunos nesse período, bem como as habilidades e competências desenvolvidas.

Além de realizar as avaliações dos alunos, também podemos avaliar o processo de ensino aprendizagem em que todos estão envolvidos, refletindo sobre a proposta pedagógica adotada e revendo a possibilidade de adotar outros caminhos, se necessário.

Através da avaliação, procuro aperfeiçoar minha prática, reformulando o meu planejamento, revendo minhas estratégias, pois afinal de contas quem ensina também aprende, portanto temos que estar abertos para as mudanças.

Avaliação não é um bicho de sete cabeças

Avaliar necessita da conversa uns com os outros, para compartilhar dos sentimentos de conquista, da compreensão do processo.


A avaliação, compreendida como a avaliação da aprendizagem escolar, deve servir à promoção, isto é, acesso a um nível superior de aprendizagem por meio de uma educação digna e de direito de todos os seres humanos.

Hoffmann é contrária à ideia de que primeiro é preciso mudar a escola e a sociedade para depois mudar a avaliação. Pelo contrário, a avaliação, por ser uma atividade de reflexão sobre os próprios atos, interagidos com o meio físico e social, influi e sofre a influência desse próprio ato de pensar e agir. Assim, é a avaliação reflexiva que pode transformar a realidade avaliada.

Dessa maneira, assume-se conscientemente o papel do avaliador no processo, dentro de um dado contexto, que confere ao educador uma grande responsabilidade por seu compromisso com o objeto avaliado e com sua própria aprendizagem - a de como ocorre o processo avaliativo.

A avaliação mediadora, fundada na ação pedagógica reflexiva, implica necessariamente uma ação que promova melhoria na situação avaliada. Em se tratando da avaliação da aprendizagem, sua finalidade não é o registro do desempenho escolar, mas sim a observação contínua das manifestações de aprendizagem para desenvolver ações educativas que visem à promoção, a melhoria das evoluções individuais.