segunda-feira, 29 de setembro de 2008

REFLETINDO SOBRE A FASE ADULTA

Para definir a fase adulta podemos nos basear em vários aspectos: físicos, biológicos, sociais, psicológicos, políticos e legais.
O indivíduo é considerado adulto em nossa sociedade quando completa 18 anos, se tornando responsável civil e criminalmente pelos seus atos. A partir daí se espera que possa de alguma maneira estar encaminhado para a sua independência financeira, o que de certo modo reforça a sua condição de ser dono do próprio nariz, arcando com suas despesas, responsabilidades e escolhas.
É difícil determinar quando começa ou termina uma fase da vida humana, pois em alguns momentos da vida o indivíduo estando na fase adulta poderá passear por outras fases até mesmo na infância.
Para nós e nossos pais a transição da juventude para a fase adulta estava condicionada a saída da escola, ingresso no mercado de trabalho, casamento, nascimento dos filhos, compra da casa própria, etc. Atualmente ainda seguimos este modelo tradicional, no entanto a seqüência dos fatos não se dá desta forma linear, pois às vezes antes de ingressar no mercado de trabalho ou concluir seus estudos o jovem já assumiu a paternidade ou maternidade.
Assim como nas demais fases da nossa vida, enquanto adultos somos desafiados constantemente a encarar as modificações impostas pelas experiências vivenciadas, nossas escolhas, sucessos e frustrações, acenando com momentos da vida que oportunizarão novas aprendizagens.
Segundo Pierre Furter, o ser humano vive em constante estado de aprendizagem, está sempre em busca do aprimoramento.
O adulto através de suas vivências é motivado a realizar novas descobertas ampliando cada vez mais os seus conhecimentos.

GESTÃO DEMOCRÁTICA NA EDUCAÇÃO




CONCEPÇÕES E VIVÊNCIAS

Dentro de uma perspectiva democrática a organização escolar deverá estar norteada pela participação social na formulação de políticas educacionais, no planejamento e tomada de decisões, na adoção de recursos e investimentos, na execução das tarefas, na avaliação.
Esses processos devem levar em conta a mobilização a todos os membros envolvidos nessa área, tanto no que diz respeito aos sistemas como nas unidades de ensino.
De acordo com o texto de Isabel Letícia Pedroso de Medeiros e Maria Beatriz Luce (1994 apud Bordenave, p8): “Democracia é um estado de participação”. A democracia participativa, para ele, é aquela em que os indivíduos ao sentirem-se fazendo parte da sociedade, têm parte nos direcionamentos e decisões, por isso tomam parte das transformações destes grupos.
Na gestão democrática da educação devem estar elencados vários elementos implicados entre si: democratização do acesso, permanência e continuidade nos estudos, democratização dos saberes, participação na formulação dos planos e tomada de decisões, relações de autonomia e sua inserção em projetos mais abrangentes da sociedade, dos quais a educação é parte constitutiva e constituinte.
Há elementos e instâncias que garantem a gestão democrática. Um elemento importante foi a Constituição Brasileira de 1998, que consagra a gestão democrática do ensino público como princípio básico dando amplitude ao direito à educação nas constituições estaduais e nas leis orgânicas dos municípios.
Além da nova ordem constitucional se fez necessário a construção de uma estrutura institucional para garantir a realização dos objetivos e princípios da educação nacional. Surge então, com este reordenamento legal, o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, de 1990), que garante o acesso à educação e a permanência na escola, bem como a efetiva participação dos alunos e seus responsáveis na definição de propostas educacionais. Há que se ressaltar também a nova LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 1996) e o novo PNE – Plano Nacional de Educação (Lei nº 10.172, de 2001).
Outra nova lei importante foi a de nº 9.424 de 1996, que instituiu o FUNDEF, que trata da redistribuição de recursos entre municípios e seus respectivos estados de acordo com o número de alunos matriculados nas escolas.
No âmbito institucional foram significativos os avanços: na atuação de conselhos deliberativos (CEE, CME), eleição de dirigentes, construção dos PPP (Projetos políticos Pedagógicos), regimento escolar, planejamento participativo e avaliação institucional.
Na rede de ensino na qual pertenço há doze anos, percebo que estamos percorrendo um longo caminho rumo a gestão democrática. Fazendo um “feedback” do início da carreira, lembro que não tínhamos acesso a planificação das ações e objetivos do ensino, a escolha dos diretores era determinada pela indicação política do governante (cargo de confiança), havia pouca participação da comunidade, os pais só eram chamados a participar em datas comemorativas (dia dos pais, dia das mães) e na entrega da avaliação dos alunos.
Com o passar do tempo houve uma amplitude da ação da família e comunidade em geral no espaço escolar, temos as associações de pais e mestres (APEMEM) que deliberam as ações e utilização dos recursos financeiros da escola.
Houve também a implantação dos Projetos Políticos Pedagógicos (PPP) onde os professores, equipe diretiva e comunidade escolar, como um todo, participam da planificação das ações norteadoras do ensino, na reformulação da filosofia e normas da escola e resoluções de problemas.
Atualmente a escolha dos diretores é feita de maneira eletiva indireta, onde os professores com graduação e que atuam por mais de três anos na rede municipal, podem concorrer à vaga de diretor mediante a apresentação de um plano de gestão, junto a Secretaria de Educação. A partir daí se aprovado pelo Secretário de Educação, os candidatos aptos compõe uma lista tríplice que é enviada as escolas para a eleição por parte dos professores e funcionários concursados.
Após as leituras sobre gestão democrática percebo uma imensa necessidade para que as ações saiam do plano idealista e passem a prática efetiva de uma gestão que priorize a transformação da sociedade para que possamos desempenhar verdadeiramente o nosso papel de educadores. É exercendo nossa cidadania, com liberdade de ação e valorização profissional, que estaremos contribuindo para a efetivação de uma verdadeira democracia como um princípio ético-político que necessita ser cultivado em todas as relações.
REFERÊNCIAS:
MEDEIROS, Isabel L. Pedroso de; LUCE, Maria Beatriz. Gestão democrática na e da educação: concepções e vivências. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 2006. 173 p.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008


Além de buscar informações para estar sempre atualizado o professor precisa conhecer novos lugares, procurando se abastecer de cultura e ampliar seus horizontes.
Na ida a Bienal do Livro, em São Paulo, pude visitar tantos lugares maravilhosos como : o Museu da Língua Portuguesa, o Memorial da América Latina, o Museu Afro Brasil .
A Bienal foi um verdadeiro espetáculo de cultura e incentivo à leitura com mais de 450 expositores distribuídos no Parque do Anhembí, sessões de autógrafos com escritores como Maurício de Souza e as atividades recreativas, realizadas nos estandes para o público infantil.
O passeio foi maravilhoso!!! Espero poder participar de eventos como estes mais vezes.